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Crônicas do 011: "Exercendo meu direito a revolta".

  Há algo que fala além das suas palavras mas você finge não perceber, talvez seja o jeito que encontrou de se sentir segura nesse mar agitado que aprendemos a chamar de vida. Eu não acredito nas coisas que você me diz, garota. Durante muito tempo procurei um porquê, um motivo ou uma razão de ser entre nós dois, mas tudo que encontrei foi o silêncio. Parei no tempo e lá fora o sol não parou de anunciar uma nova manhã, tudo continuou funcionando como sempre funcionou, as mesmas hipocrisias, as mesmas falsidades e os mesmos carrascos. Tudo isso é o mundo que me convoca ao exercício de minha revolta, independente das minhas baixas ou de minha solidão particular. Falar de amor sem perder a crítica, é preciso muito tato. Se bastasse a vida como aí está, qual seria o sentido de se manter vivo? É pela revolta que nos mantemos vivos e seguimos. É a revolta que me faz coabitar a diferença. Reivindicar o afeto quando ninguém fala de amor, praga de poeta. Preço que pago a prestações e com juros!

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